
Cordão de Girassol Identificará Deficiências Ocultas
Distrito Federal Regulamenta Uso do Cordão de Girassol para Identificação de Deficiências Ocultas
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou a publicação da regulamentação que visa facilitar a identificação de pessoas com deficiências ocultas, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), surdez e fobias extremas, através do uso do cordão de girassol. Essa iniciativa busca proporcionar uma forma visual de identificação para aqueles que enfrentam desafios especiais, mas cujas condições não são imediatamente perceptíveis.
Cordão de Girassol como Identificação Visual Gratuita
A regulamentação estipula que o governo do Distrito Federal disponibilizará gratuitamente o cordão de girassol para as pessoas inscritas no Cadastro da Pessoa com Deficiência (CadPCDF). Esse adereço visual servirá como um sinal discreto, mas eficaz, para indicar que o indivíduo possui uma deficiência oculta, permitindo um tratamento mais empático e adequado em situações cotidianas.
Para o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, essa medida representa um importante avanço na capital do país. Ele destaca que, em muitos casos de deficiência oculta, a falta de um sinal visível pode levar à negação de atendimento prioritário. O uso do cordão de girassol, portanto, visa preencher essa lacuna, garantindo um reconhecimento mais amplo das necessidades individuais.
Inscrição e Emissão de Identificação
Para se beneficiar dessa iniciativa, os interessados devem seguir um processo simples. O primeiro passo é acessar o site da CadPCD, onde devem inserir as informações necessárias, incluindo um laudo médico que comprove a deficiência oculta. Após o período de análise, o sistema permite a emissão de uma carteirinha de identificação.
Essa carteirinha pode assumir diferentes formas, como a CipTEA, destinada a autistas, ou o Cartão da Pessoa com Deficiência. Ambos os documentos proporcionam uma identificação clara e reconhecida pelas autoridades, facilitando o acesso a direitos e serviços prioritários, além de sensibilizar a sociedade para a inclusão de pessoas com deficiências ocultas.
Desafios da Deficiência Oculta e Acesso Prioritário
A iniciativa do Distrito Federal reconhece os desafios específicos enfrentados por aqueles com deficiências ocultas. Em muitas situações, indivíduos com TEA, surdez ou fobias extremas podem não receber o apoio adequado devido à falta de conscientização sobre suas condições. O uso do cordão de girassol busca superar essas barreiras, garantindo uma identificação discreta, mas eficiente, para promover um tratamento mais inclusivo e priorizado.
Avanço na Sensibilização e Empatia
Além de proporcionar um meio de identificação, a medida também contribui significativamente para a sensibilização da sociedade em relação às deficiências ocultas. Ao tornar o cordão de girassol um símbolo visualmente reconhecível, o Distrito Federal promove a empatia e a compreensão, construindo uma comunidade mais inclusiva e consciente das necessidades diversas de seus cidadãos.
Um Passo Importante para a Inclusão
A regulamentação do uso do cordão de girassol no Distrito Federal representa um passo significativo em direção à inclusão de pessoas com deficiências ocultas. Essa abordagem inovadora não apenas facilita a identificação desses indivíduos, mas também destaca a importância de reconhecer e atender às necessidades específicas de cada membro da sociedade. Ao promover a conscientização e a empatia, o Distrito Federal se destaca como um exemplo positivo na busca por uma comunidade mais inclusiva e acessível a todos.
Foto: AGÊNCIA SENADO/DIVULGAÇÃO

